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Três letrinhas têm movimentado o mundo dos negócios: ESG, sigla que significa Environmental, Social and Governance — ou Ambiental, Social e Governança, no bom português.
Esses fatores têm ganhado destaque em uma sociedade que, cada vez mais, valoriza empresas responsáveis com o meio ambiente, a sociedade e com a própria gestão.
Além disso, a sigla também é utilizada para falar de investimentos que levam em conta critérios de sustentabilidade, e não somente índices financeiros.
Ou seja, para aplicar dinheiro em determinado negócio, o investidor interessado passa a observar também fatores ambientais, sociais e de governança da empresa.
Entendendo melhor o significado de cada letra que compõe a sigla ESG
- Environmental (ambiental): a letra E da sigla diz respeito às práticas da empresa em relação ao meio ambiente. Isso inclui a sua atuação sobre assuntos como a poluição do ar e da água, o aquecimento global e a emissão de carbono na atmosfera, o desmatamento, a escassez da água, dentre outros.
- Social: a letra S tem relação com a maneira como a empresa lida com as pessoas que fazem parte dela, e também com a comunidade ao seu entorno. Isso inclui pautas como diversidade, inclusão, saúde da equipe, entregas para a sociedade.
- Governance (governança): a governança, por sua vez, tem relação com a administração da empresa, atendendo por exemplo, aos mecanismos de governança corporativa, que fazem com que a administração atue no interesse de seus acionistas.
Além desses aspectos, o ESG também pode gerar indicadores para atrair investimentos com critérios de sustentabilidade.
Por isso, já podemos considerar que não se trata de uma tendência, mas sim de uma nova realidade nos negócios.
O levantamento ‘Global Impact at Scale: Corporate Action on ESG Issues and Social Investments 2020’, lançado no 1º semestre de 2021, contou com a participação de 200 companhias de 23 países e indicou que 7 em cada 10 organizações já estão integrando critérios ESG em suas estratégias.
Por que o ESG tem ganhado destaque?
A sigla ESG tem ganhado destaque entre empresas em um contexto em que a sociedade valoriza negócios que respeitam o meio ambiente, as pessoas e uma boa gestão.
São exigências que refletem o comportamento das novas gerações, como a geração Z, que cada vez mais priorizam o consumo de marcas transparentes e responsáveis.
Por conta dessas exigências dos consumidores, pesquisas têm mostrado que negócios que seguem boas práticas ambientais, sociais e de governança são mais estáveis e podem trazer mais lucratividade no longo prazo.
Nesse contexto, os gestores de fundos de investimento também passaram a olhar para esses critérios na hora de decidirem onde investir.
Um estudo realizado pela consultoria BCG (Boston Consulting Group), aponta que as empresas que adotam melhores práticas ambientais, sociais e de governança colhem resultados positivos, como maior lucratividade e até uma melhora em seu valor de mercado.
Pois, quando a agenda ESG pauta não só as ações, mas também os propósitos de uma empresa, os ganhos são visíveis.
Consequentemente, companhias que não se importam com tais critérios correm o risco de perder mercado.
Alguns especialistas já apostam que em cerca de 10 a 15 anos, o ESG tende a ser uma obrigação, se transformando numa forma clássica de se fazer análise de investimentos.
Agora me conte: o que sua empresa tem feito para criar estratégias efetivas com critérios ESG?
