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Para acompanhar essas mudanças e atender às demandas da era 4.0, o profissional deve ser capaz de incorporar diversas habilidades e atuar em ambientes complexos
A revolução tecnológica vivida nos últimos anos trouxe para o mercado profissional um novo cenário. Uma realidade que envolve internet das coisas, inteligência artificial e ferramentas ultramodernas, que exige das pessoas qualificação constante, entendimento especializado e compreensão do todo. Mas, na prática qual é o real impacto dessas transformações na vida dos profissionais? O que altera no dia a dia?
Para acompanhar essas mudanças e atender às demandas da era 4.0, o profissional deve ser capaz de incorporar diversas habilidades e atuar em ambientes complexos. E, para isso, mais do que nunca, é preciso conhecer a si mesmo, identificar aspectos individuais potenciais e ainda o que deve e pode ser melhorado.
É necessário ainda fazer uma autocrítica do seu potencial antes de começar a se especializar em diversas áreas. E, sobretudo, ter foco. Após essa autoanálise, fica mais fácil criar uma lista com pontos fortes e desenvolver um planejamento profissional focado nos objetivos e necessidades de aprimoramento.
O autoconhecimento sempre foi necessário, mas agora ele é essencial para se posicionar na era 4.0. Afinal, o profissional vai precisar unir seus talentos, percepções e expertise aos procedimentos e serviços realizados por robôs. Já que a tendência é que funções manuais e repetitivas, por exemplo, sejam cada vez mais substituídas por inteligência artificial, conforme esboçou o relatório “The Future of Jobs”, divulgado no Fórum Econômico Mundial em setembro desse ano.
Segundo ele, as máquinas desempenharão mais funções do que os seres humanos no mundo do trabalho. Hoje, por exemplo, 71% das horas de trabalho são realizadas por pessoas e 29% pelas máquinas. De acordo com a pesquisa, até 2025, mais da metade das funções será automatizada. O estudo estima que 75 milhões de empregos sejam extintos com a automatização e surgirão 133 milhões de novos postos de trabalho adaptados à mudança tecnológica, um saldo positivo de 58 milhões de vagas.
Dessa forma, será imprescindível se preparar para atender a essa nova demanda e preencher os requisitos exigidos pelo mercado do futuro.
Também é importante ter em mente, que embora a tecnologia facilite o acesso a informações, cursos e qualificação, o lado humano precisa ser valorizado e trabalhado, pessoalmente e profissionalmente e de forma individual e coletiva.
Com essas novas ferramentas e processos, o papel dos funcionários se modifica dentro das empresas. E o comportamento de se adaptar em novas carreiras ou mesmo se reinventar em profissões pode fazer a diferença entre o desemprego e o sucesso. Por isso, o planejamento profissional é o que irá diferenciar os profissionais 4.0.
Patrícia Lisboa — Head trainer e hacker comportamental.